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Geração de empregos é recorde para nove primeiros meses de governo
No primeiro ano de governo da presidenta Dilma Rousseff, a marca é considerada recorde.
O Brasil gerou nos primeiros nove meses do governo da presidenta Dilma Rousseff mais de 2 milhões de empregos formais (2.079.188), equivalentes ao crescimento de 5,78% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram a geração de 209.078 novas vagas no mês de setembro. Desde janeiro de 2003 foram criados no Brasil 17.463.630 empregos formais. Os números foram divulgados no início desta tarde pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
O resultado manteve a trajetória de crescimento do emprego formal registrado nos últimos anos, com o setor da Indústria de Transformação sinalizando um menor dinamismo, quando comparado com os resultados médios obtidos no período de 2003 a 2010, período de melhor comportamento para o setor na série histórica do Caged, contrapondo-se com o desempenho do setor Serviços, que obteve um desempenho bem acima da média para o período. “Tivemos uma queda na geração de empregos na Indústria de Transformação por conta da concorrência dos produtos importados. Por isso a necessidade freqüente de protegermos a indústria nacional dessa concorrência, que altera muito a nossa Economia”, disse Lupi. O número de admissões foi de 1.763.026 e o de desligamentos foi de 1.553.948, ambos os maiores para o mês de setembro.
O aumento do emprego, em setembro, decorreu do desempenho positivo em sete dos oito setores de atividade: Serviços (91.774 vagas, o terceiro melhor resultado para o mês), Indústria de Transformação (66.269), Comércio (42.373), Construção Civil (24.977), Extrativa Mineral (1.831), Administração Pública (1.714) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (1.014). A Agricultura, por motivos sazonais, registrou uma perda de 20.874 postos de trabalho, grande parte atingida pelo plantio de café. O bom desempenho do setor Serviços deveu-se à expansão generalizada dos seis ramos do setor, com dois deles registrando recorde, um segundo melhor resultado e outro apresentando o terceiro maior saldo. Para Lupi, os meses de outubro e novembro deverão obedecer a uma tendência de crescimento. “Serão meses fortes. Sem dúvida iremos cumprir nossa meta de geração de empregos”, disse.
Recorde – As informações mostram, ainda, que houve desempenho recorde em cinco estados: Rio de Janeiro (23.903), Sergipe (4.649), Tocantins (1.154), Amapá (952) e Roraima (748). Entre as regiões brasileiras, a Nordeste foi a que registrou o melhor desempenho em setembro, com 89.424 novas vagas geradas. Logo depois estão o Sudeste, com 67.107 empregos; Sul, com 29.958; Norte, com 12.377 (o segundo melhor desempenho para o período); e Centro-Oeste, com 10.212.
Salário – Nos primeiros seis meses de 2011, os salários médios de admissão revelaram um aumento real de 6,16% em relação ao mesmo período de 2010, passando de R$ 885,36 em 2010, para R$ 939,90 em 2011. No recorte por gênero, o aumento real do salário médio obtido pelos homens foi de 7,28%, frente ao aumento de 4,39% para as mulheres. Em conseqüência, a relação entre o salário real médio feminino versus masculino reduziu de 87,64% em 2010 para 85,28% em 2011, indicando um aumento da diferença dos salários auferidos pelas mulheres frente aos percebidos pelos homens.
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