Sete dos oioto setores da economia tiverem crescimento na geração de empregos no último mês. Indústria de Transformação apresentou a maior taxa de crescimento do emprego formal e o maior saldo
Brasília, 19/10/2010 - Em setembro, sete entre os oito setores da economia registraram desempenho positivo na geração de empregos no país, possibilitando a criação de 246.875 novos postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números foram apresentados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, nesta terça-feira (19).
O Comércio, com a geração de 55.051 novas vagas, teve desempenho inédito para o mês em toda a série histórica do Caged. O resultado favorável do setor foi oriundo de recorde para o mês no Comércio Varejista, com o incremento de 46.824 postos de trabalho e a criação de 8.227 postos no Comércio Atacadista. A Extrativa Mineral, com 1.970 postos, também foi recorde para setembro e o segundo maior resultado em toda a série histórica do Caged, superado apenas pelo saldo de abril de 2008, quando foram abertos 2.068 postos.
A Indústria de Transformação apresentou a maior taxa de crescimento no mês, com uma elevação de 1,19% em relação ao estoque de assalariados, e o maior saldo entre os setores, com a geração de 94.205 postos. O resultado é consequência da elevação do emprego em 11 dos 12 ramos de atividades do setor. A Indústria de Minerais não Metálicos, com 3.028 postos, tiveram o segundo melhor saldo para todos os meses da série histórica do Caged; a Indústria Mecânica, com 6.283 postos, teve o segundo melhor saldo do mês; e a Indústria de Material de Transporte, com 4.033, teve o terceiro maior saldo para o mês. Devido a fatores sazonais, a Indústria de Borracha assinalou uma leve redução de 23 postos em setembro.
O setor Serviços teve um incremento de 94.202 ocupações formais, segundo melhor resultado para setembro em toda a série histórica do Caged. O bom desempenho foi oriundo da elevação do emprego nos seis ramos que compõem o setor. O Serviço de Comércio e Administração de Imóveis, com 38.608 postos; e Serviços de Alojamento e Alimentação, com 25.331 postos registraram o segundo melhor resultado para o mês.
A Construção Civil gerou 21.676 empregos e uma taxa de crescimento de 0,84%. Apenas na Agricultura houve redução de empregos, com o fechamento de 22.937 postos. O desempenho negativo ocorre devido uma sazonalidade gerada pela entressafra no Centro-Sul do país. O cultivo do café fechou 26.157 postos, o cultivo de frutas cítricas 1.118 e o cultivo de cana-de-açúcar 4.159 postos.
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