Em setembro, foram criados 252.617 empregos formais no Brasil. Saldo de 2009 chega a 932.651 novos postos. Nunca houve tantos trabalhadores com carteira assinada no país
Foto: Renato Alves
Ministro Lupi prevê 1,1 milhão de postos em 2009
Brasília, 14/10/2009 - No mês de setembro, foram criados no Brasil 252.617 empregos com carteira assinada, melhor saldo do ano e segundo maior para o mês na série histórica do Caged. Com o resultado, o saldo de 2009 chega a 932.651 empregos formais. No país há 32.925.953 trabalhadores celetistas, maior estoque da história.
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Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o Brasil poderá gerar até dezembro 1,1 milhão de empregos formais. "Os setores de Serviço e Comércio tendem a crescer, por conta do período de fim de ano, e a Indústria da Transformação apresenta crescimento contínuo, em todas assuas atividades, em todos os estados brasileiros, e há demanda para crescer mais", explicou o ministro. "Estou falando há muito tempo que a crise acabou. Agora nem o mais pessimista entre os mais pessimistas poderá falar em crise", lembrou Lupi.
Meio milhão de empregos formais foi gerado nos últimos dois meses, constituindo o melhor resultado para o período, o que reforça a consolidação do processo de recuperação do emprego, após os efeitos da crise econômica internacional. Nos últimos doze meses foram gerados 298.285 empregos, demonstração de que o país retomou, ainda em agosto, quando foram gerados 242.126 postos, o patamar de empregabilidade pré-crise.
"O governo agiu rapidamente no combate à crise, os bancos públicos abriram crédito e o poder de compra do brasileiro aumentou com o reajuste do salário mínimo. Com o mercado interno forte, o Brasil foi o primeiro país do G-20 a se livrar da crise. Por tudo isso, continuo afirmando que o PIB chegará a 2% este ano", comentou o ministro.
Setores - O comportamento do emprego em setembro foi fortemente impulsionado pela Indústria de Transformação, que gerou 123.318 empregos formais e apresentou desempenho recorde para toda a série histórica do Caged, seguida pelos Serviços (62.768), Comércio (50.301), Construção Civil (32.667), Administração Pública (1.534) e Extrativa Mineral (1.136).
O bom dinamismo da Indústria de Transformação foi ditado pela expansão generalizada, pela primeira vez no ano, em seus 12 ramos de atividade, com destaque para as Indústrias de Produtos Alimentícios (62.732), Têxtil (10.502), Metalúrgica (8.069) e Mecânica (6.156) registraram o segundo maior saldo histórico do Caged. As indústrias de Calçados (8.893), Química (7.908), Material de Transporte (4.441) e de Produtos Minerais Não Metálicos (3.369) contribuíram menos no número absoluto, mas registraram desempenho recorde na história do Caged.
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