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Hoje é Dia do Engenheiro de Saneamento

Registrados nos CREAs, eles são 2,4 mil, dos quais 2,3 mil são empregados formalmente. Remuneração média da categoria varia entre R$ 1.147 e R$ 11.483,00, segundo dados da RAIS-2007

Brasília, 13/07/2009 - Há 46 anos o dia 13 de julho consta do calendário nacional como o Dia do Engenheiro de Saneamento, após o Decreto 53.697/64 ser assinado pelo presidente João Goulart. A data foi instituída no mesmo dia em que o Departamento Nacional de Obras de Saneamento foi transformado em autarquia, por ser considerado área "de maior importância para o desenvolvimento nacional".

E em tempos de preocupação global com a escassez de água, e considerando ainda que o Brasil é detentor de uma das maiores reservas hídricas do planeta, o trabalho dos engenheiros de Saneamento ganha ainda mais relevância e responsabilidade.

Cadastrados nos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura (CREAs) há 2.458 profissionais, somados àqueles que são apenas Engenheiros Sanitaristas ou Engenheiros Sanitaristas e Ambientais. Destes, 2.396 exercem a profissão em empregos formais, segundo dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS-2007) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Ainda de acordo com a RAIS o estado de São Paulo detém o maior número de engenheiros de saneamento empregados celetistas: 1.220. O resultado é maior do que a soma dos demais estados da federação, que juntos registram 1.176. Minas Gerais com 335 profissionais, Santa Catarina com 197, Goiás com 135 e o Ceará com 94 se destacam entre os estados que mais possuem engenheiros de saneamento com emprego celetista, depois do estado paulistano. O salário médio deles varia entre R$ 1.147, em Pernambuco, e R$ 11.483, na Paraíba.

Ciente da importância dos profissionais engenheiros sanitaristas para o país e da potencialidade da reserva do recurso natural que o Brasil possui, o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea), Marcos Túlio de Melo, destaca a preocupação com a escassez da água no mundo.

"A água, que é o nosso ouro azul, já é importado por diversos países do mundo, como o Kuwait. Até mesmo países europeus, como a Itália, podem, em um futuro breve, importar água. Nesse sentido, a capacidade técnica dos engenheiros sanitaristas é indispensável para se evitar o desperdício desse recurso em obras de adução, distribuição e tratamento de água nos grandes centros urbanos".

Investimentos - A maioria dos investimentos no setor são governamentais, uma vez que o estado é responsável pela distribuição de água, tratamento de lixo e controle de vetores transmissores de doenças, entre outra funções que lidam diretamente com projetos de engenharia de saneamento. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que também investe no setor, destinou R$ 3,1 bilhões no Orçamento 2008 e R$ 4,6 bilhões no Orçamento 2009. Na iniciativa privada, engenheiros sanitaristas encontram oportunidades na área de tratamento de resíduos industriais.

Atribuições - A Resolução do Confea 310/86 define o Engenheiro de Saneamento como aquele profissional desenvolve atividades relacionadas com sistemas de abastecimento de água, incluindo captação, adução, reservação, distribuição e tratamento de água; sistemas de distribuição de esgoto em soluções individuais ou sistemas de esgotos, incluindo tratamento; coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos (lixo); controle sanitário do ambiente, incluindo o controle de poluição ambiental;controle de vetores biológicos transmissores de doenças, como insetos e roedores; instalações prediais hidrossanitárias; saneamento de edificações e locais públicos, tais como piscinas, parques e áreas de lazer, recreação e esporte em geral; e saneamento dos alimentos.

Formação - Para quem estiver interessado em abraçar a profissão, existem cerca de 20 instituições de ensino superior no país que formam Engenheiros Sanitaristas, entre elas as Universidades Federais: UFBA, UFMT, UFPA, UFSC e a Pontifícia Universidade de Campinas (PUCCAMP).

Surgimento - O adensamento das aglomerações humanas resultado da expansão industrial despertou a preocupação com a preservação dos recursos. Assim surgiu o Saneamento, área disciplinar que utiliza conceitos e definições da Ecologia, Engenharia, Química e outros ramos do conhecimento humano para solucionar problemas causados pela ação do homem sobre a natureza.

Histórico - Há 400 anos os egípcios já conheciam técnicas de tratamento da água. Dois mil anos antes de Cristo, os persas já se preocupavam com a preservação dos recursos naturais, proibindo o lançamento de excretas nos rios. Milênios antes da Era Cristã, chineses e japoneses já tratavam a água para consumo.

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537 - acs@mte.gov.br






 



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