Estado teve a maior taxa de crescimento do país no acumulado do ano: 11,36%, o equivalente a 46.490 vagas entre janeiro e setembro
Brasília, 16/10/2008 - O Mato Grosso seguiu o ritmo nacional de recorde de geração de empregos e teve 3.396 novos postos celetistas criados em setembro, apresentando crescimento de 0,75% em relação ao estoque de agosto. Este é o melhor resultado do Mato Grosso para o período em toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, esta quarta-feira (15), em coletiva à imprensa na sede o Ministério, em Brasília.
Ao compararmos esse resultado com setembro de 2007, quando haviam sido gerados 3.091 novos postos, perceberemos que o estado teve crescimento de 9%. Além do saldo positivo, Mato Grosso destacou-se por uma singularidade: apresentou a maior taxa de crescimento do país no acumulado de janeiro a setembro: 11,36%. Esse percentual significa um acúmulo de 46.490 empregos novos celetistas somente neste ano no Mato Grosso.
Para o superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso, Valdiney Antônio de Arruda, o crescimento do emprego deve permanecer nessa tendência. "O estado se mantém em destaque apesar do período de entressafra e, considerando que o setor de serviços tem se destacado em todo país, os últimos meses do ano também trarão para o Mato Grosso um incremento de novos empregos. Mais importante ainda, é que esses empregos sejam criados numa perspectiva de trabalho decente ou digno, o que significa com remuneração adequada e respeito às garantias trabalhistas, inclusive boas condições de saúde e segurança", completa.
Setores - Em termos setoriais, Mato Grosso teve a maior contribuição do setor de Comércio, que sozinho foi responsável pela criação de 1.161 empregos formais no período (+0,94%). Serviços aparece em segundo lugar com 740 (0,61%) e logo em seguida a Indústria de Transformação 669 (+0,75%), Agropecuária 586 (+586%), Construção Civil 451 (+1,58%), Serviços de Indústria e Utilidade Pública 72, que apresentou a maior variação relativa (+3,18%), Administração Pública 17 (+0,81%) e Extrativa Mineral -300 (-9,36%).
Região Centro-Oeste - Na região, Mato Grosso só perde para o Goiás, que gerou 6.083 (0,73%) empregos formais. Mato Grosso do Sul se apresenta em terceiro com 2.186 (+0,61%).
Municípios - Os números do Caged mostram que Cuiabá ocupa o primeiro lugar no ranking por município, com 1.061 (+0,90%) empregos formais no mês de setembro, seguido de Sorriso 282 (+2,24%) e Várzea Grande 273 (+0,77%).
Brasil - O mês de setembro manteve a seqüência de resultados mensais altamente favoráveis no mercado formal de trabalho. Segundo os dados do Caged, o nível de emprego com carteira assinada no Brasil elevou-se em 0,92% no nono mês do ano, o que corresponde à criação de 282.841 vagas com carteira assinada. Este é o maior resultado da série histórica do Caged para setembro, tendo superado em 12,6% o recorde anterior, atingido no ano de 2007 (+251.168 postos ou + 0,88%).
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, manteve a projeção de crescimento de emprego para este ano em 2,1 milhões, revista no mês passado. Segundo Lupi, a crise americana não deve afetar as contratações, pois o país apresenta uma economia com base muito sólida. "Temos crescimento em todos os setores e por todas as regiões do país. A economia brasileira é superavitária. Poderá ter, no setor de exportação, algum efeito pequeno na contratação, e só a partir do segundo semestre de 2009. Mesmo assim, prevejo 2009 muito positivo, novamente com mais de 1,8 milhão de empregos gerados. E como já havia dito antes, 2008 fechará com mais de 2,1 milhões de novos postos formais de trabalho", afirmou Lupi.
Entre 2003 e setembro de 2008 foram gerados 8.355.338 novos postos de trabalho celetistas. O estoque de trabalhadores com carteira assinada no país - gozando de direitos como 13º salário, férias, depósito do FGTS - é de 31,05 milhões.
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