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Mercado de trabalho mineiro também começa a reagir frente a crise

Estado apresenta elevado índice de recuperação, passando de saldo de - 26.800, em janeiro, para -869 empregos em fevereiro de 2009

Brasília, 18/03/2009 - Minas Gerais é mais um estado brasileiro que está conseguindo reverter a curva de desemprego no Brasil. O saldo de vagas em fevereiro registrou recuperação frente a janeiro, passando de -26.800 vagas para -869 no segundo mês do ano. Ou seja, Minas teve desempenho, ainda que negativo, 96,75% melhor em fevereiro de 2009 do que no mês anterior. O número de admissões no período foi de 142.866, 8,9% superior aos 131.179 contratos assinados em janeiro, o que reforça a retomada do mercado mineiro.

Os melhores resultados de Minas Gerais em fevereiro aconteceram nos setores de Serviços e Administração Pública, seguindo a média nacional. No primeiro, foram quase 5 mil postos criados, principalmente nos ramos de Ensino (4.005) e Alojamentos de Alimentação e Manutenção (1.734).

"Minas Gerais é um importante estado brasileiro na geração de postos formais. O mês de fevereiro confirma a expectativa de retomada da economia produtiva, o que se verifica principalmente no cultivo de cana-de-açúcar no estado, que gerou mais de 1,2 mil vagas. Março será muito positivo e, assim como no Brasil, o estado mineiro comprovará a força sa sua economia", destaca o ministro Carlos Lupi, quando da divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nesta quarta-feira.

Municípios - A capital Belo Horizonte teve o melhor desempenho em fevereiro de 2009, criando 2.799 postos. Em seguida vem o município de Nova Serrana, que gerou 1.070 vagas e crescimento de 5,6%. A pequena Brasília de Minas teve saldo positivo de 172 postos, o que pode parecer pouco em números absolutos, mas que gera otimismo em seu mercado ao notar-se que a taxa de crescimento foi de 18,68% em relação ao estoque em janeiro.

Brasil - Em fevereiro de 2009, foram gerados 9.179 empregos com carteira assinada no país, representando um crescimento de 0,03% sobre o estoque de assalariados celetistas do mês de janeiro. Esse comportamento favorável, embora modesto, demonstra uma importante reação do mercado de trabalho formal brasileiro, após três meses consecutivos de resultados negativos expressivos.

"A minha expectativa é que março será o mês da virada. O saldo negativo dos últimos três meses não se repetiu em fevereiro e eu acredito que a reação do mercado, a diminuição das demissões e o aumento do salário-mínimo serão determinantes para que a geração de empregos se recupere mais ainda no próximo mês e tenhamos o acumulado de 2009 já positivo. Diversos cenários apontam para isso e eu continuarei sendo um otimista, confiando na economia do Brasil. O nosso país está sendo um dos primeiros a mostrar que saiu da crise", disse Lupi.

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