Em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, Lupi debate as políticas voltadas para capacitação de jovens
Foto: Renato Alves
Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, durante
audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais
Brasília, 14/05/2008 - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, convidou os senadores a participarem da execução do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), do Governo Federal, que envolve estados, municípios e iniciativa privada na promoção da escolaridade e de cursos de qualificação para pessoas de 18 a 29 anos provenientes de família de baixa renda. "Quem puder nos ajudar a acompanhar o programa e checar se ele está de fato funcionando será muito importante para o Ministério", disse o ministro.
Lupi participou de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), do Senado, nesta quarta-feira (14). No encontro foram discutidas políticas voltadas para capacitação profissional de jovens e a inserção deles no mercado de trabalho.
Programa unificado de juventude, o ProJovem tem quatro modalidades: ProJovem Adolescente, ProJovem Urbano, ProJovem Campo e ProJovem Trabalhador. Cada uma delas é de responsabilidade de um órgão do Governo Federal. O gerenciamento da última modalidade cabe aos Ministérios do Trabalho e Emprego e da Educação.
Podem participar desse último segmento jovens desempregados, entre 18 e 29 anos, e que sejam membros de família com renda per capita de até meio salário mínimo. Eles receberão um auxílio mensal de R$ 100 por seis meses, mediante comprovação de freqüência. Os cursos serão de 350 horas/aula.
O ministro assegurou que muitos dos parlamentares irão se surpreender com os expressivos resultados do programa. "O ProJovem tem mudado a vida de muita gente. Nosso objetivo é dar cidadania para quem enfrenta muitas dificuldades financeiras", afirmou.
O ministro voltou a declarar que a qualificação é o diferencial em um mercado de trabalho cada vez mais aberto para profissionais especializados. Prova disso, destacou ele, consta no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do MTE. No ano passado, houve a geração de 1,6 milhão de empregos formais, um desempenho recorde na série histórica do levantamento. Nos três primeiros meses deste ano, o número de trabalhadores com carteira assinada foi ampliado para 554 mil, resultado 40% superior ao mesmo período de 2007. "Isso demonstra que o mercado tem absorvido bem a mão-de-obra local", salientou.
Lupi foi elogiado pelo seu empenho à frente do MTE, especialmente por enfatizar a importância da qualificação profissional de cidadãos com poucos recursos. "Parabéns pela sua exposição consistente, firme e cheia de otimismo", disse o senador Cristovam Buarque. "O senhor está dinamizando o Ministério e desenvolvendo uma política de Estado", declarou o senador Papaléo Paes.
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