Objetivo é agrupar todos os programas voltados para o segmento, beneficiando mais um milhão de pessoas no país
Brasília, 13/09/2007 - Representantes de três ministérios, universidades e entidades não-governamentais participaram nesta quarta-feira (12), no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego, da cerimônia de criação da Rede Solidária da Pesca, uma rede de economia solidária que irá estudar políticas públicas voltadas para a pesca artesanal e familiar. O objetivo é agrupar todos os programas voltados para o segmento, beneficiando mais um milhão de pessoas em todo o Brasil.
Dentro de 20 dias, os diversos atores sociais que compõe a rede irão concluir o cronograma de ações, que prevê projetos de educação continuada, qualificação profissional dos pescadores e gestão de empreendimentos. Além de fomentar a troca de experiências na área, a rede também vai estudar a abertura de linhas de apoio financeiro, estimulando a criação de cooperativas.
A Rede Solidária da Pesca nasce reunindo três projetos que funcionavam de forma isolada no âmbito dos estados: o ProVárzea, do Ibama, realizado no Amazonas; o Papesca, da Universidade Federal do Rio de Janeiro; e o Peixes Pessoas e Água, de Minas Gerais, financiado pela Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional.
Além da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) do MTE, integram a Rede Solidária de Pesca o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), os ministérios do Desenvolvimento Social e do Desenvolvimento Agrário, a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, além de universidades e representantes do segmento.
Mapa - O Brasil é o primeiro país do mundo a mapear sua economia solidária, que hoje conta com mais de 18 mil empreendimentos como cooperativas, associações ou grupos de trabalhadores que administram empresas falidas. O setor possui 1,5 milhão de pessoas em atividades de produção de bens e prestação de serviços, consumo e crédito, e cada vez mais o trabalho autônomo se consolida como alternativa a milhares de trabalhadores que buscam espaço no mercado de trabalho.
Para impulsionar este gênero de atividade, a Senaes vem implantando políticas públicas em parceria com estados, municípios e sociedade civil organizada, como a concessão de financiamento através do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).
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