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Rio de Janeiro cria 14.240 empregos formais em outubro

Estado é o segundo do Brasil e da Região Sudeste na geração de empregos com carteira assinada e apresenta expansão de 0,48% no estoque de assalariados em relação a Setembro

Brasília, 20/11/2008 - O estado do Rio de Janeiro apresentou saldo positivo na geração de empregos formais no mês de outubro. Foi o que divulgou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira na sede do Ministério em Brasília. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Rio criou 14.240 novos postos de trabalho em outubro, uma expansão de 0,48% em relação ao estoque do mês anterior. Esse resultado foi o segundo melhor da série histórica do Caged, ficando atrás somente do recorde conquistado em 2007, quando o nível de empregos atingiu 16.455 (0,59%) no período.  

O desempenho se deve principalmente à atuação dos setores de Serviços (5.785 ou + 0,37%) e Comércio (5.584 ou + 0,83%) que, juntos, somaram 11.369 empregos formais. Indústria de Transformação (1.579 ou +0,39%), Construção Civil (1.356 ou + 0,72%), Extrativa Mineral 73 (+0,31%) e Serviços de Indústria e Utilidade Pública 12 (0,02%) também apresentaram bons saldos. Os setores da Agropecuária (-116 ou -0,39%) e Administração Pública (-33 ou -0,09%) - diante da sazonalidade - deram uma desacelerada e, por isso, apresentaram saldo negativo. 

"Há efeitos sazonais neste período, principalmente pela questão agrícola, mas acreditamos que por conta de preocupações com a crise econômica houve mais dificuldade de contratação, os empresários ficaram receosos de abrir novas vagas. E, por isso, o desempenho do setor agrícola foi mais negativo do que de costume", disse Lupi. 

Entre os estados, o Rio de Janeiro ficou em segundo lugar em outubro (+14.240 postos ou +0,48%), perdendo apenas para São Paulo (+34.353 postos de trabalho ou +0,33%). Santa Catarina aparece em terceiro (+8.976 postos ou +0,58%) e Rio Grande do Sul em quarto (+8.873 postos ou 0,43%).

Acumulados - Nos últimos doze meses, a capital fluminense gerou 182.541 empregos, uma alta de 6,54% no nível de emprego, sendo o terceiro maior para o período, tanto na Região Sudeste, quanto no País. São Paulo e Minas Gerais apresentam os melhores desempenhos no acumulado, com a criação de 688.395 e 234.222 novos postos, respectivamente. 

Somados todos os estados da Região Sudeste, registra-se mais de 1,2 milhão de postos de trabalho (+7,96%) entre janeiro e outubro, desempenho recorde para o período. Destaque para São Paulo (+832.023 postos ou + 8,65%), Minas Gerais (+252.705 postos ou + 8,11%) e Rio de Janeiro (+156.391 postos ou + 5,55%) e segundo maior saldo no estado do Espírito Santo (+ 42.807 postos ou +7,37%).

Áreas Metropolitanas - O Grande Rio de Janeiro registrou geração de 11.756 empregos formais (+0,53%), o segundo com a maior geração do país entre as nove regiões metropolitanas no mês de outubro. Este é o terceiro melhor desempenho da série histórica do Caged, em número absoluto, para igual período. A maior geração ocorreu em 2007 (+15.033 postos ou +0,72%) seguido de 2006 (+11.798 postos ou +0,60%).

Brasil - A geração de empregos formais continuou crescendo no País em outubro, com a criação de 61.401 novos empregos celetistas, correspondendo a uma alta de 0,20% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Entre 2003 e 2008 foram criados 8.416.739 postos. 

"O resultado continua sendo positivo e ao final de 2008 teremos o melhor resultado da história da geração de empregos no Brasil, com mais de 2 milhões de vagas criadas. Nos próximos dois meses o crescimento pode não ser o que esperávamos no início do ano, mas o desempenho até aqui garante esse resultado surpreendente. Vale lembrar que entre janeiro e outubro deste ano os Estados Unidos perderam 1,2 milhão de postos de trabalho", destacou o ministro Carlos Lupi.

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