De acordo com dados do Caged, o crescimento foi de 0,39% no mercado formal de trabalho, ao criar 8.036 novos postos
Brasília, 22/12/2008 - A população do Rio Grande do Sul tem muito o que comemorar. Mesmo em meio à insegurança em torno das conseqüências que a crise financeira internacional pode ocasionar na empregabilidade nos próximos meses, o estado se destaca e põe de lado expectativas negativas. O mês de novembro confirma o crescimento 0,39% no mercado formal de trabalho, ao gerar 8.036 novos postos. Foi o que divulgou esta segunda-feira o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, ao apresentar os dados de novembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O levantamento revela também o resultado positivo no acumulado dos onze meses do ano: 118.232 vagas celetistas criadas, alta de 6% em comparação ao estoque de dezembro do ano anterior. O segundo melhor saldo para o período no estado.
Com o saldo de novembro, o Rio Grande do Sul ficou em segundo lugar na geração de empregos por unidade da federação, atrás apenas do Rio de Janeiro que, no período, teve 17.547 novas carteiras de trabalho assinadas. Das 8.036 vagas ocupadas na terra dos gaúchos, 5.551 foram do interior do estado, quase 70%, e as outras 2.485 para área metropolitana de Porto Alegre.
Setores - A área que mais impulsionou o crescimento no estado foi o Comércio, com a contratação de 6.723 pessoas a mais em novembro. Serviços veio em segundo, com 5,4 mil postos com carteira assinada.
Municípios - Os cinco municípios com mais de 30 mil habitantes do estado de Rio Grande do Sul a contratar no mês de novembro foram Porto Alegre com saldo de 3.771; Pelotas, 1.867; Vacaria, 702; Santa Maria, 361; e Santa Cruz do Sul, 359.
Brasil - Apesar de o nível de emprego formal celetista no País ter apresentado uma leve queda de 0,13% em novembro em relação ao estoque de assalariados celetista do mês anterior, no acumulado no ano, a geração de emprego foi da ordem de 2.107.150 postos de trabalho (+7,27%). Esse número é o maior da série histórica para o período, superando em 8,8% o recorde anterior ocorrido em 2007.
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