Brasília, 17/09/2007 - Começa nesta segunda-feira (17) e vai até sábado (22) a 9ª Feira de Economia Popular Solidária, que acontece no Largo Glênio Peres, na cidade de Porto Alegre (RS). Até o final desta semana, os visitantes poderão conferir em 91 estandes a produção de empreendimentos solidários de 40 municípios gaúchos. A expectativa é de que, somente neste primeiro dia, a feira receba 10 mil pessoas.
Com 1.425 metros quadrados de área, a feira traz desde alimentos produzidos em regime de agricultura familiar a artesanatos feitos com diversas matérias-primas. O público também poderá conhecer produtos da área de confecção de roupas, calçados, bolsas e acessórios em couro.
Os produtos comercializados nas feiras de Economia Solidária são mais acessíveis devido à venda direta do produtor ao consumidor. Além disso, 90% dos alimentos da agricultura familiar são produzidos de forma ecologicamente correta e livre de agrotóxicos.
Além da venda de produtos, a feira conta com uma programação cultural diversificada. Shows e apresentações podem ser conferidos diariamente, em dois momentos: das 11h às 14h e das 18h às 20h. Outra atração é a oficina permanente de reutilização e reciclagem de materiais.
A abertura oficial da 9ª Feira Estadual de Economia Popular Solidária acontece nesta terça-feira (18/09), às 10 horas, no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público. A feira fica aberta à visitação das 8h30 às 20h.
Mapa - A política de Economia Solidária envolve o conjunto de atividades econômicas (produção, distribuição, consumo, poupança e crédito) organizadas sob a forma de autogestão e cooperação. A propriedade dos trabalhadores sobre os meios de trabalho e produção é coletiva.
O Brasil é o primeiro país do mundo a mapear este setor, que hoje conta com mais de 18 mil empreendimentos como cooperativas, associações ou grupos de trabalhadores que administram empresas falidas. O segmento possui 1,5 milhão de pessoas em atividades de produção de bens e prestação de serviços, consumo e crédito, e cada vez mais o trabalho autônomo se consolida como alternativa a milhares de trabalhadores que buscam espaço no mercado de trabalho.
Para impulsionar este gênero de atividade, a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) do Ministério do Trabalho e Emprego vem implantando políticas públicas em parceria com estados, municípios e sociedade civil organizada, como a concessão de empréstimos através do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).
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