Todos os setores contribuíram para o recorde histórico, com destaque para Serviços (242.967), Indústria de Transformação (149.164) e Comércio (136.591)
Brasília, 21/01/2008 - A geração de empregos formais em São Paulo, em 2007, atendeu as expectativas sobre um estado que ostenta, entre outros títulos, o que reúne a maior população do Brasil (40 milhões de habitantes), tem o maior parque industrial e a maior produção econômica do país.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, foram criados 611.539 postos celetistas no estado no ano passado, um recorde que correponde a 38% do total de vagas (1,6 milhão). Isso quer dizer, também, que uma de cada três vagas abertas no mercado formal pertencia a um habitante do estado paulista.
O resultado supera de longe o desempenho dos vizinhos da região Sudeste. É três vezes maior que o de Minas Gerais (168.398), que tem o segundo maior saldo de geração de postos, e cerca de 320% superior ao total do Rio de Janeiro no período (144.786). Somente na região metropolitana de São Paulo, que abrange 39 municípios, houve a criação de 355.697 empregos, ultrapassando toda a região Sul (300.315).
Todos os setores de atividades econômicas contribuíram para o recorde histórico, com destaque para Serviços (242.967), Indústria de Transformação (149.164) e Comércio (136.591).
Em comparação a 2006, alguns setores apresentaram altas taxas percentuais de crescimento em São Paulo. Caso da Administração Pública, em que houve uma elevação de quase 400% de 2006 (2.623) para 2007 (12.746). Na Construção Civil, o salto foi de 185,8% (23.067 em 2006 e 65.926 em 2007), e alcançou 63,4% na Indústria de Transformação (91.274 em 2006 para 149.164 em 2007).
Gênero - Cresceu a participação dos homens no mercado formal de trabalho de São Paulo, de acordo com o Caged. Em 2006, representava 56,2%. No ano passado, subiu para 60%.
O principal motivo para isso é o aumento do ritmo de crescimento de números de postos para homens. Em 2006, foram geradas 265.320 vagas. No ano seguinte, saltou para 367.022, representando uma alta de 38,3% de um ano para o outro. Para mulheres foram criadas 207.212 vagas há dois anos. Em 2007, 244.698 postos. A elevação alcançou os 18%.
Um dos setores que ajudou a ampliar a participação de homens é o da Indústria de Transformação, que absorveu 103.646 trabalhadores em 2007, 77,9% a mais que em 2006 (58.248). Destaque também para a Construção Civil que ampliou em 187,9% o número de vagas para os homens de 2006 (21.425) para o ano passado (61.701). Na Administração Pública, o aumento ultrapassou os 1.000%, saindo de 342 postos há dois anos para 3.839 em 2007.
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