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Setores da economia batem recorde na geração de emprego

Em todo o país foram criados mais de 266 mil novos empregos. Indústria da Transformação cresce pelo terceiro mês consecutivo e gera 72.440 postos

Brasília, 15/04/2010 - Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelam que todos os setores e subsetores da atividade econômica expandiram o nível de emprego em março, sendo que 15 deles tiveram resultados recordes. No mês passado, foram criados 266.415 novos postos de trabalho em todo o pais.

O destaque foi a Indústria de Transformação, que mostrou  força nos três primeiros meses. No ano passado, o setor havia perdido cerca de 100 mil empregos  por conta da crise. "Saímos do negativo para o positivo, o que fez o maior diferencial", comemorou o ministro do Trabalho e Empego, Carlos Lupi. "O setor de Serviços continua forte, como esperávamos, bem como a Construção Civil, mas a Indústria da Transformação continuará fazendo o diferencial".

Conforme o levantamento, a Indústria de Transformação teve aumento de empregos recorde pelo terceiro mês consecutivo, ao gerar 72.440 postos de trabalho, uma alta de 0,96%. O resultado foi creditado à forte expansão nos seus doze segmentos, com saldos recordes em sete deles, segundo melhor resultado em quatro e terceiro melhor desempenho em um.

Já o desempenho recorde do Comércio, com a geração de 29.419 postos de trabalho e crescimento de 0,40%, foi decorrente de recordes nos seus dois ramos: Comércio Varejista, com 19.377 postos ou e expansão de 0,31%, e Comércio Atacadista, com 10.042 novas vagas e incremento de 0,81%.

Segundo Lupi, alguns setores responderam muito bem porque acabaram demitindo precipitadamente no passado devido à crise. "No setor da Indústria, os estoques praticamente se esgotaram e está tendo necessidade da reposição de estoque e melhoria da quantidade de produção e mais contratação", explicou.

Para o ministro, a reação positiva da cadeia produtiva de setores como Têxtil, Metalurgia e Química deve continuar, causando impacto nas exportações. "Em conseqüência disso, o setor de exportação começa a ter uma reação forte. Houve uma reação em cadeia no mundo, colocando o Brasil numa condição melhor", disse.

Para abril, Lupi estima a geração entre 340 mil a 360 mil postos de trabalho. Vários fatores devem contribuir para as novas contratações, entre eles, o setor agrícola. Além disso, credita as novas contratações na indústria por conta das vendas,  impactando de forma positiva no comércio e setor varejista.

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537 - acs@mte.gov.br






 



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