Região criou mais de 890 mil empregos no primeiro semestre, liderando a geração de empregos no país em 2010. Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram resultados recordes para o período
Brasília, 15/07/2010 - O Sudeste foi responsável pela criação de 894.012 novos empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2010, melhor resultado do país por região, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado é o segundo melhor da série histórica registrado nesse período, ficando atrás apenas de 2008, quando foram abertas 910.437 vagas na região nos seis primeiros meses do ano. Os números foram anunciados pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, nesta quinta-feira (15).
Os destaques da região foram Minas Gerais e Rio de Janeiro, que apresentaram números recordes para o período, gerando 232.572 e 88.591 postos de trabalho, respectivamente. No ranking nacional, Minas ficou com a segunda ocupação e o Rio teve a quarta maior geração de emprego. O estado de São Paulo abriu 545.743 vagas celetistas, tendo o segundo maior saldo para o período e a maior geração de empregos do Brasil. O Espírito Santo ficou em décimo no ranking do país, com a abertura de 27.106 vagas.
Em junho, o Sudeste abriu 123.823 novos postos de trabalho. São Paulo foi responsável pela criação de 70.265 empregos celetistas, segundo melhor desempenho de toda a série histórica do Caged, sendo superado apenas pelo registrado em 2008, quando foram criados 102.726 postos. O resultado foi oriundo principalmente da geração de empregos nos setores da Agropecuária, com 24.336 postos, de Serviços, com 18.941, da Indústria de Transformação, com 16.075, e do Comércio, com 10.356.
Em seguida, vem Minas Gerais que criou 38.870 empregos celetistas, sendo o segundo estado que mais gerou empregos em junho. Os setores que impulsionaram esse desempenho foram Agropecuária, com 21.839 postos, Serviços, com 6.727, e Indústria de Transformação, com 4.560. O Rio de Janeiro gerou 16.337 vagas, registrando o segundo melhor desempenho para o período em toda a série histórica do Caged. Os setores de maior destaque no estado foram o de Serviços, com 7.227 postos, da Construção Civil, com 3.432, e da Indústria de Transformação, com 3.165.
O Espírito Santo registrou o pior desempenho do país no último mês, com o fechamento de 1.649 vagas. O resultado negativo foi registrado devido às atividades de cultivo de café, que fecharam 4.473 postos em junho, fazendo com que a Agropecuária tivesse uma queda de 4.389 postos. Devido ao resultado, o saldo positivo dos outros setores, principalmente o de Serviços, que criou 1.237 postos, o estado registrou o desempenho negativo.
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