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Sudeste lidera geração de empregos formais

Em março, 75.208 novos trabalhadores ingressaram no mercado de trabalho; município de São Paulo contribuiu com o maior número de empregos

Brasilia, 19/04/2011 – A Região Sudeste foi a que mais contratou trabalhadores com registro em carteira em março, com a abertura de 75.208 novos empregos celetistas no mês. No ano, já acumula 335.368 empregos e, em doze meses, 1.185.192.

Líder no número de empregos gerados com registro em carteira na região, o estado de São Paulo contribuiu com 61.001 novos postos, equivalente a expansão de 0,52% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira, em Brasilia, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O levantamento mostra ainda que, em termos absolutos, o desempenho é também o melhor do país.

Os setores de Serviços, com a abertura de 27.696 postos; da Indústria de Transformação, com 15.128 vagas e da Agropecuária, que contratou mais 11.319 trabalhadores, foram os que mais contribuíram com a geração de empregos no mês. A Região Metropolitana de São Paulo registrou um acréscimo de 25.266 empregos formais em relação ao mês anterior, alta de 0,40%.

 Por município, São Paulo também lidera a lista com saldo de maior contratação no mês (19.802); seguido por Franca (1.674); Pontal (1.589); São Bernardo do Campo (1.481) e Campinas (1.201).

 No estado de Minas Gerais – o segundo do ranking da região Sudeste – foram gerados 11.576 empregos celetistas, crescimento de 0,30% em relação ao estoque de assalariados do mês anterior. Segundo o Caged, o aumento decorreu do crescimento nos setores da Agropecuária, com 4.648 postos; seguido por Serviços, com 4.072 e da Indústria de Transformação, com 3.298 postos, superando a queda do Comércio, que fechou o mês com retração de 2.514 postos.

Nos municípios com mais de 30 mil habitantes, destaque para Uberlândia, com saldo positivo de 914 empregos; Belo Horizonte, com 707; e Contagem, com 501.

No Rio de Janeiro, foram outras 2.835 contratações celetistas, alta de  0,08%. Tal crescimento ocorreu por conta dos setores de Serviços (+3.467 postos) e da Construção Civil (+1.309 postos). As cidades Rio de Janeiro e Macaé foram os destaques, com 3.105 e 1.104 novas postos, respectivamente.

A exceção ficou por conta do Espírito Santo que, por sua vez, registrou retração de 204 empregos celetistas no mês, por conta das quedas do Comércio (-792 postos); da Construção Civil (-245 vagas), da Indústria de Transformação (-226) e dos Serviços Industriais de Utilidade Pública (-217postos).

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