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Trabalho com carteira assinada tem crescimento recorde no estado de Goiás

Setor formal tem expansão de 56 mil vagas entre janeiro e agosto, 20 mil a mais do que o saldo do mesmo período no ano passado

Brasília, 27/09/07 - O estado de Goiás registrou um desempenho recorde na geração de empregos com carteira assinada este ano, fechando os oito primeiros meses com uma ampliação de 56.138 postos celetistas - melhor saldo da história e 56,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do  Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o setor de Indústria da Transformação apresentou o maior saldo de empregos formais até agosto, com expansão de 24.875 vagas. Em seguida aparecem a Agropecuária (11.240), Serviços (8.453), Construção Civil (6.041) e Comércio (4.558).

Incluído na área da Indústria da Transformação, o segmento Produtos Alimentícios e Bebidas teve um saldo de 20.411 vagas, o melhor entre todos os subsetores pesquisados.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, os números confirmam a influência dos investimentos do Governo Federal através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "O mais importante é que o crescimento está sendo contínuo, e se repete a cada mês. A Agropecuária, por exemplo, está com 5,6 mil vagas a mais do que há 12 meses, uma ampliação que não se deve, portanto, à safra", analisou.

Entre as cidades, a capital do estado tem o maior saldo no acumulado, com 8.645 vagas. Em seguida, aparecem Goianésia (3.279), Rio Verde (2.717) e Aparecida de Goiânia (2.296).

Mês - Somente em agosto, o mercado formal goiano cresceu em 4.764 postos. Os setores com os melhores resultados foram o de Serviços (1.736), Indústria de Transformação (1.137) e Comércio (1.089). Três segmentos da área de Serviços se destacaram: Alimentação, Alojamento, Reparação e Manutenção (873), seguido pelo de Ensino (533) e Médicos Odontológicos (129).

O Caged registra mensalmente as contratações e demissões reguladas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ficam de fora da estatística os servidores públicos e empregados domésticos. A pesquisa é realizada desde 1992.

Fonte: MTE - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Lei 4923/65

Fonte: MTE - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Lei 4923/65

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