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Secretário-executivo do MTE conta como foram os dias no Timor Leste

André Figueiredo e o chefe da Assessoria Internacional do Ministério do Trabalho e Emprego estiveram no país no meio dos atentados contra o presidente

Foto: divulgacao

(esquerda para direita) Paulo Roberto Palm (representante da CPLP), André Figueiredo, presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, Sabine Poppof (da embaixada do Brasil no Timor Leste, e Hemult Schwarzer (Ministério da Previdência Social)

(esquerda para direita) Paulo Roberto Palm

(representante da CPLP); André Figueiredo; o presidente do

Timor Leste, José Ramos-Horta (um dia antes do atentado); Sabine Poppof (da

embaixada do Brasil no Timor Leste; e Hemult Schwarzer

(Ministério da Previdência Social)

 

Brasília, 15/02/2008 -  Após uma semana em que acompanhou de perto uma crise no Timor Leste motivada por atentados contra as principais autoridades do país, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), André Figueiredo, retomou suas atividades na pasta disposto a ajudar a nação timorense. "Meu compromisso e de outros colegas do governo que estiveram lá é de viabilizar uma ação internacional da qual o Brasil faça parte para que o Timor não dependa mais de esmolas", disse ele.

Figueiredo e o chefe da Assessoria de Internacional do MTE, Pedro Amaral, participaram da 8ª Reunião de Ministros de Trabalho e dos Assuntos Sociais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que começou em  9 de fevereiro e se estendeu até dia 12, na capital  Díli. A previsão era que o encontro fosse até o dia 13, mas os acontecimentos no país anteciparam o fim do encontro de nações.

A experiência em um país sem perspectiva de futuro comoveu Figueiredo. "As pessoas são adoráveis e têm um olhar de esperança. O problema é que não têm conhecimento algum sobre gestão administrativa". Entre as bem-sucedidas ações do MTE que, na avaliação do secretário-executivo, podem ser perfeitamente reproduzidas no Timor, estão a qualificação de micro e pequenos empreendedores. "É preciso que os pequenos negócios sejam profissionalizados com a capacitação de seus proprietários e com a promoção de uma política de microcrédito".

Ele citou ainda o estímulo à agricultura familiar como uma estratégia de garantir o lucro e a permanência dessas famílias no campo, evitando a superlotação na área urbana, que apresenta graves deficiências até nos serviços básicos, como saneamento e esgoto. Para superar este e outros problemas de infra-estrutura, Figueiredo sugeriu a implantação de um abrangente programa de construção civil. "Tudo precisa ser feito lá. Com isso, é garantida ainda a geração de emprego".

Ataques - Na manhã de 11 de fevereiro, o presidente do país, José Ramos-Horta, foi ferido no estômago em um ataque em sua própria casa comandado por milícias rebeldes. Uma hora e meia depois, o primeiro-ministro Xanana Gusmão também sofreu um atentando, mas saiu ileso. Com os dois episódios, Xanana decretou estado de emergência e toque de recolher no Timor Leste temendo o surgimento de confrontos.

Um dia antes da tentativa de assassinato, os representantes dos países que participaram da reunião internacional estiveram na residência onde Horta foi atingido. "A casa fica no pé de uma serra. Achamos a localização até perigosa, já que as milícias atuam na serra", comentou o secretário-executivo do MTE.

Graças à iniciativa do Consulado Geral do Brasil em Sidney (Austrália), Figueiredo, Amaral e o secretário de Previdência Social, Hemult Schwarzer, deixaram o país no dia seguinte aos ataques. Preocupados com o futuro do povo timorense, Amaral e Figueiredo conversaram com o cônsul do Brasil na cidade mais populosa da Austrália, o embaixador Kywal de Oliveira, que já serviu no Timor Leste. "Ele é um apaixonado pelo Timor e está disposto a ajudar".

O Timor Leste é uma ex-colônia portuguesa dominada pela Indonésia por mais de duas décadas e só se tornou independente em 2002.

Assessoria de Imprensa do MTE
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